Por onde ando, deixo meus cantares.
E onde canto, meu amor transborda.
Abrem-se os medos: pedras tumulares
Ante o Belo que teu rosto me recorda.
A palidez da noite fria agora morre.
Surge no céu um mar azul profundo
E não há nada mais sublime neste mundo
Que o teu sorriso, que me abraça e me socorre.
Vou sondar as ondas do segredo.
Abraçar a terra, e beijar o vento.
E morrer a cada dia, no degredo,
Até vê-la enfim, sem mais tormento.
Ver teu sorriso de nuvem passageira.
Teu olhar frugal de noite negra.
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